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Desastre: Risco Brasil apresenta instabilidade desde vitória de Lula

Desde a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 30 de outubro, há oscilação no risco Brasil, ou CDS (Credit Default Swap). 

Embora o risco-país tenha caído, há variações por causa da discussão sobre a PEC fura-teto e declarações do petista. Em 30 de outubro –no dia da eleição– o indicador estava em 278 pontos. Na sexta-feira (18), fechou em 254.

O CDS é uma forma de proteção contra a inadimplência em operações de crédito. Serve como uma garantia contra possíveis calotes de pagamentos de títulos públicos e privados. Está associado ao cenário de perspectivas fiscais e indefinição política e econômica. Quanto maiores são as incertezas em relação às contas públicas, mais elevado tende a ser o CDS.

Na prática, o risco Brasil funciona para o investidor verificar se o país apresenta alguma ameaça para o mercado financeiro. Países com indicativos fiscais piores ou com falta de transparência sobre o futuro tendem a ter o CDS mais alto.

A minuta da PEC que fura o teto em R$ 198 bilhões para garantir o Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo causa apreensão no mercado pelo petista não apresentar propostas de medidas fiscais. Lula vem criticando o teto de gastos e o mercado financeiro.

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