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Pedido da AGU sobre o X pode colocar o Brasil em lista de ditaduras mundiais

(Foto: Renato Menezes/AssocmAGU)

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, comunicou ao ministro Alexandre de Moraes que o órgão está considerando solicitar à Justiça a suspensão das atividades da rede social “X” (anteriormente conhecida como “Twitter”) ou até mesmo a dissolução da empresa no Brasil. Essa medida seria tomada caso se comprove que a empresa prejudicou investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo informações da Gazeta do Povo, Messias apresentou um pedido sigiloso a Moraes, solicitando que ele compartilhe com a AGU as provas coletadas durante a investigação recentemente aberta contra o proprietário do “X”, Elon Musk, por suposta obstrução de Justiça. Esse pedido foi registrado em uma petição de 10 páginas obtida exclusivamente pelo site Gazeta do Povo.

Além disso, o advogado-geral da União também apresentou outra petição a Moraes, buscando investigar o suposto vazamento de informações sigilosas dos inquéritos conduzidos pelo ministro. Essas informações teriam sido divulgadas no “Twitter Files”, reportagens publicadas tanto no “X” quanto na Gazeta do Povo. Essas reportagens revelaram como executivos da empresa eram pressionados a censurar perfis na plataforma.

Jorge Messias, conhecido como “Bessias” no passado, é um dos principais interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto ao STF e costuma participar dos encontros do petista com os ministros da Corte. Antes de ser escolhido por Lula para defender o governo no Judiciário, ele ficou famoso por sua participação em um grampo da Operação Lava Jato, quando a ex-presidente Dilma Rousseff mencionou seu nome em uma conversa com Lula sobre a nomeação para a Casa Civil.

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