O Governo Lula adotou medidas mais rigorosas em relação à eficiência energética de refrigeradores e congeladores domésticos. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), essa decisão resultará no aumento do valor mínimo dos refrigeradores para R$ 4 mil. A resolução, publicada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), estabelece que apenas os aparelhos que consomem no máximo 85,5% da energia poderão ser produzidos.
Este novo padrão fará com que 83% das geladeiras atualmente disponíveis no mercado deixem de ser comercializadas, pois não se enquadram nas exigências recém-estabelecidas. As geladeiras que atendem a esses critérios custarão mais que o dobro das convencionais.
Haverá um período de transição de um ano para a venda dos refrigeradores que não se adequam ao novo padrão, após o qual serão retirados do mercado. Até 2028, os produtos à venda serão, em média, 17% mais eficientes do que os modelos atuais, mas também terão um preço significativamente mais elevado.
Essas novas regras para a eficiência energética de refrigeradores entrarão em vigor a partir de 31 de dezembro deste ano.
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