Centenas de pessoas foram às ruas de Curitiba, neste domingo, 21, em um ato de apoio ao ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-RS). Em seu discurso, ele prometeu lutar pela democracia. “Não estou lá por um cargo, mas, sim, por uma transformação, por mudança”, disse.
Dallagnol se manifestou de maneira contundente sobre seu processo e disse que “o sistema dos corruptos tem medo de quem acredita no impossível”. E manteve o tom ao falar sobre justiça. “Nós não temos medo”, garantiu. “Querem roubar nossa voz, mas vamos lutar por justiça.”
Isso é só o começo. pic.twitter.com/Fp2NmDQCQN
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) May 21, 2023
Em outra parte de seu discurso, Dallagnol rebateu as críticas feitas pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, segundo as quais “Curitiba tem o germe do fascismo”. O ex-procurador afirmou que, na verdade, “Curitiba tem o germe da democracia”.
Em seu Twitter, Dallagnol publicou fotos dos manifestantes. Nas imagens, é possível ver Dallagnol sendo carregado pelas pessoas que participaram do ato. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra centenas de pessoas nas ruas, gritando palavras de ordem contra o presidente Lula.
A República de Curitiba está viva. Curitiba não tem o germe do facismo, Curitiba tem o germe da democracia, da honestidade, da integridade e do combate à corrupção.
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) May 21, 2023
Créditos: Marcos Tozi/@gazetadopovo 📷 pic.twitter.com/QGRXxexe4D
Dallagnol perdeu o mandato em julgamento que, na prática, durou pouco mais de um minuto. Além do relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, e do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, a sessão que julgou o caso de Dallagnol teve a presenças dos ministros Cármen Lúcia, Raul Araújo Filho, Sérgio Banhos, Carlos Horbach e Nunes Marques.
O agora ex-deputado responde a processos administrativos, pelo período em que atuou como procurador-geral da República em Curitiba, e teve o processo enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Dallagnol foi o deputado mais bem votado no Paraná nas eleições de 2022, com 344 mil votos. A Corte Eleitoral decidiu que os votos de Dallagnol podem ser destinados ao seu partido, o Podemos.
*Revista Oeste