A Noruega começou, no dia 27 de dezembro de 2020, a campanha de imunização de sua população contra a Covid-19. O pais nórdico utiliza a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech e, nos últimos dias, tem entrado em alerta por conta de mortes suspeitas de idosos vacinados com os imunizantes feitos com a tecnologia do RNA mensageiro (mRNA).
De acordo com a Agência Norueguesa de Medicamentos, é possível que tenham ocorrido efeitos adversos comuns após a aplicação de imunizantes de mRNA, como febre e náusea, “podem ter contribuído para um desfecho fatal em pacientes frágeis”.
“Os relatórios sugerem que reações adversas comuns às vacinas de mRNA, como febre e náusea, podem ter contribuído para um desfecho fatal em alguns pacientes frágeis”, diz o comunicado assinado pelo médico-chefe da agência, Sigurd Hortemo, que afirmou que “pode ser coincidência, mas não temos certeza. Não há uma conexão certa entre as mortes e a vacina”.
A agência norueguesa ressalta que os estudos sobre a vacina “não incluíram pacientes com doença instável ou aguda – e incluíram poucos participantes com mais de 85 anos de idade”. A nota também afirma que “400 pessoas morrem a cada semana em lares de idosos e instituições de longa permanência”.
Atualmente, são duas as vacinas que utilizam a tecnologia mRNA aprovadas para uso emergencial em países da Europa: a da Biontech/Pfizer e a da Moderna. RNA mensageiro é uma sequência genética sintética que instrui as células humanas a produzirem a proteína spike, espécie de “casca de espinhos” utilizada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar. O sistema imunológico percebe a presença dessa proteína e produz os anticorpos que enfrentarão uma eventual infecção pelo vírus.
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