Os primeiros quatro meses do governo Lula à frente da Presidência da República foram de alta no preço médio da gasolina comum no país. A mais nova edição do “Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade Urbana” mostra que o valor do combustível cresceu 12,2%, no comparativo com o período de janeiro a abril de 2022. Divulgado nesta segunda-feira, 8, o levantamento foi realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
No primeiro quadrimestre de 2023, a gasolina comum não foi o único combustível a registrar alta acumulada. De acordo com o estudo, a gasolina aditivada também apresentou inflação acima de dois dígitos: elevação de 10,6%. O etanol hidratado foi outro item em que o preço médio cresceu; no caso, 4,8%.
Enquanto isso, o gás natural veicular (GNV) e o diesel comum apresentaram quedas, no comparativo do primeiro quadrimestre deste ano com o mesmo período do ano passado. Eles ficaram mais barato 7,5% e 8,9%, respectivamente. Contudo, a maior queda registrada no período foi do diesel S10, com recuo de 9,9%.
Segundo o levantamento da Fipe, o preço médio da gasolina comum no Brasil foi de R$ 5,57. Apesar disso, ao menos três Estados da Região Norte fecharam o mês com valores acima dos R$ 6: Acre (R$ 6,10), Roraima (R$ 6,19) e Amazonas (R$ 6,46).
No entanto, o panorama revela que foi outro Estado do Norte que teve a gasolina comum mais barata do país em abril, o Amapá. Nos postos amapaenses, a saber, o preço médio do litro do combustível foi de R$ 5,20. Paraíba (R$ 5,35) e São Paulo (R$ 5,37) completam o pódio dos Estados com os preços mais baixos do mês.
*Revista Oeste