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Fome atingiu 2,4 milhões de pessoas no Ceará: Estado registra pior segurança alimentar do país

Segundo dados do II VIGISAN, o estado obteve a pior média de domicílios com segurança alimentar durante a pandemia. Enquanto isso, 2,4 milhões de pessoas não comeram por falta de recursos.

Cerca de 2,4 milhões de pessoas que vivem no Ceará não puderam comer por falta de dinheiro durante a pandemia, de acordo com o II Inquérito Nacional da Insegurança Alimentar no Brasil no Contexto da Covid-19 (II VIGISAN), da Rede Penssan. O estado registrou a pior segurança alimentar do índice nacional, com apenas 18,2% dos domicílios tendo acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente sem comprometer o acesso a outras necessidades oficiais.

Os dados integram ao preocupante levantamento entre os estados do Norte e Nordeste, que, proporcionalmente, são as regiões com o maior número de famílias com insegurança alimentar grave. O estado também foi destaque pela quantidade de domicílios com presença de crianças menores de 10 anos em situação de insegurança alimentar moderada e grave: 51,6%, mais da metade dos domicílios contabilizados.

Neste cenário, o Ceará foi o terceiro pior colocado da lista de residências com menores de 10 anos que possuem acesso a segurança alimentar, registrando 14,8%. Apenas o Amapá (14%) e o Maranhão (14,1%) estão em situação pior.

O estado foi também o segundo do país onde os trabalhadores informais ou desempregados tiveram a segurança alimentar comprometida: 66% dos domicílios, percentual menor apenas que o de Sergipe (72,2%).

Para ver estudo completo clique aqui.

*Com informações ANC/Foto; ABrasil

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