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Federação entre PP E União pode atrapalhar planos de Elmano em 2026

(Foto: Reprodução)

O entendimento entre as direções nacionais do União Brasil e do Partido Progressista já está firmado. Os dois partidos fecharam a formação de uma Federação, e a partir da oficialização junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o novo grupo político terá a maior representação na Câmara dos Deputados, com pouco mais de 100 deputados. Pelo acordo já firmado, as direções estaduais do novo agrupamento, serão exercidas de acordo com o número de deputados de cada sigla, atualmente, em cada Estado e no Distrito Federal.


A princípio, das 27 unidades da Federação, em apenas 9 os dirigentes nacionais ainda precisam acertar quais grupos comandarão o novo grêmio, em seus respectivos estados, pois nos demais já está firmado que o PP ficará comandando em nove e o União Brasil dirigirá também em nove, incluindo o Ceará. onde o PP só tem um deputado federal, AJ Albuquerque, e o União Brasil tem três: Dayana Bitencourt (mulher do Capitão Wagner), Danilo Forte e Fernanda Pessoa.


Confirmado esse entendimento, as base aliada do governador Elmano de Freitas, terá uma significativa perda de apoio político, pois o atual comando do PP, através do deputado estadual José Albuquerque, pai do AJ Albuquerque, é, inclusive secretário do Governo do Estado. A Federação, após oficializada, se torna um único partido, quanto às suas decisões partidárias, embora civilmente, as agremiações, isoladamente, tenham vida própria. Assim, ficando o comando das decisões partidárias a cargo do pessoal do União Brasil, ou mais precisamente do Capitão Wagner, o governador Elmano perde um bom tempo de propaganda eleitoral, na campanha do próximo ano.


Durante todo o restante deste ano, haverá uma grande movimentação político-partidária, pois a maioria das agremiações nacionais busca conseguir espaços para sobreviverem, tendo que eleger deputados federais que lhes permitam sustentação legislativa e, consequentemente, condições legais de atuação. Nas eleições de 2022, a maioria dos partidos nacionais não elegeu o número mínimo de deputados, para, atendendo a Legislação Eleitoral, continuarem recebendo os benefícios da Lei, inclusive recursos para a manutenção do partido, e para financiamento das campanhas eleitorais.

*Agência Senado

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