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Ex-presidente da Argentina diz que Lula é “cúmplice da ditadura assassina de Maduro”

(Foto: Reprodução/ Instagram)

O ex-presidente argentino Mauricio Macri atacou diretamente o presidente Lula por sugerir que as eleições fossem repetidas na Venezuela, em meio à busca de uma solução para o pleito no qual Nicolás Maduro foi proclamado vencedor sem apresentar a ata, superando o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia. Em uma extensa mensagem na rede social X, o político manifestou o seu desconforto com a iniciativa de Lula, que recebeu o aval do seu homólogo colombiano, Gustavo Petro.

“Durante os últimos dias assistimos a mais um ato de desprezo pelas instituições democráticas e pela vontade do povo venezuelano por parte dos líderes do Brasil e da Colômbia. Lula, cujo desprezo pelo futuro dos venezuelanos nunca deixa de me surpreender, sugeriu que uma saída para a crise poderia ser uma repetição das eleições. Proposta que Petro respondeu em suas redes sociais”, disse Macri.

“Aqueles que hoje solicitam a convocação de novas eleições na Venezuela só podem ser considerados cúmplices da ditadura assassina de Maduro e da sua fraude. Longe de ajudar o povo venezuelano, prolongam o seu sofrimento. No dia 28 de julho, em um dia histórico, os venezuelanos deram uma mensagem forte: Maduro deve deixar o poder. O povo venezuelano conseguiu levantar a voz apesar das constantes restrições e armadilhas”, acrescentou o ex-presidente, um crítico ferrenho do regime chavista.

“A sangrenta ditadura de Maduro causou um sofrimento indescritível. Além dos crimes contra a humanidade pelos quais está sendo investigado pelo Tribunal Penal Internacional, existe a crise humanitária mais profunda da história do nosso continente. Porque Maduro não só suprimiu as liberdades individuais dos venezuelanos, mas também os mergulhou na pobreza extrema, causando uma migração de quase oito milhões de pessoas que sempre desejam regressar à sua terra natal”, disse Macri.

“Com a sua cumplicidade com o regime de Maduro, o Brasil e a Colômbia serão responsáveis ​​por enterrar esse sonho e gerar uma nova migração em massa em toda a América Latina”, afirmou.

Macri foi presidente do país entre 2015 e 2019, em meio a um forte êxodo de venezuelanos, com milhares deles indo para a Argentina para escapar do chavismo.

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