No Brasil, de acordo com à ANVISA, foram 767 notificações de efeitos adversos envolvendo às duas vacinas: Coronavac e Astra Zeneca, sendo 525 relacionados a primeira e 243 ligados à vacina de Oxford. Quanto ao número de mortes, o imunizante chinês, também superou a concorrente, 24 pessoas morreram e 63 casos estão sendo monitorados.
De 1 de janeiro até o dia 21 de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), confirmou o óbito de 34 pessoas em possível decorrência das vacinas contra Covid-19, em todo o país. Foram 24 mortes pela CoronaVac e 10 pela vacina da Universidade de Oxford. Dentro do universo de notificações, a vacina chinesa teve 18% de efeitos graves enquanto a vacina da AstraZeneca apresentou 23% de casos graves entre as reações notificadas.
Ao todo foram 767 notificações de efeitos adversos, entre leves e graves, 525 da vacina da CoronaVac e 243 da Astra Zeneca.
A vacina da fabricante chinesa, Sinovac, obteve o maior número de mortos e reações adversas em comparação com a da de Oxford. Das 524 notificações, 24 foram a óbito e outros 63 casos ainda estão sendo monitorados. O sistema de monitoramento Vigimed, da Anvisa, informou ainda que a CoronaVac apresentou outros 113 eventos adversos cujo desfecho não foi informado. No entanto, a vacina da AstraZeneca apresentou um número ligeiramente maior de efeitos graves (23%) que a CoronaVac (18%), dentre o universo de notificações de reações adversas.
Dos eventos adversos, o mais notificado foi a cefaleia, com 245 casos da CoronaVac e 150 da AstraZeneca. Em segundo lugar, a vacina chinesa apresentou 92 casos de diarreia, enquanto a vacina de Oxford apresentou 97 casos de febre alta.
Até o dia 26 de fevereiro, foram vacinados no Brasil cerca de 6.422.545 pessoas com a primeira dose das duas vacinas, o que equivale a 3% da população. O ritmo de vacinação no Brasil é de 3,27 doses para cada 100 habitantes, 22% a mais que a média mundial, de acordo com o monitoramento da plataforma internacional Our World in Data.
(Com Estudos Nacionais).