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Comentário sobre decisão da Assembleia que suspendeu mandato do deputado André Fernandes

No Jornal Seara da última sexta-feira (21) comentei sobre decisão da Assembleia legislativa do Ceará que culminou na suspensão por 30 dias do mandato de André Fernandes, deputado mais votado em 2018, por quebra de decoro parlamentar, após ele acusar, sem provas, o colega Nezinho Farias (PDT) de integrar facção criminosa.

Primeiro achei que o resultado de 29 a 11 a favor da suspensão e 3 abstenções, mostrou a subserviência do atual parlamento estadual que é formado na sua ampla maioria, por deputados governistas e bajuladores do governador Camilo Santana e dos FGs.

Em segundo lugar, disse que democracia e imunidade parlamentar não existem no legislativo estadual e entendo que tal prerrogativa foi ferida de morte no caso de André Fernandes já que o deputado não citou nomes e sim encaminhou para o MPCE a denúncia e o pedido de investigação.

Em terceiro lugar, sem entrar no mérito, falta ao André, traquejo e experiência, como deputado em primeiro mandato, portanto neófito. O parlamentar agora suspenso precisa aprender que não se pode dizer o que pensa num ambiente alicerçado no politicamente correto e na hipocrisia.

Por último, lamentei os votos dos deputados Jeová Mota (PDT), Carlos Felipe (PC do B) e Bruno Pedrosa (PP), votados na Região dos Sertões de Crateús, que se posicionaram e votaram contra o colega, entendendo que o povo do Ceará desaprova tal atitude, tampouco se ver representado pelos mesmos ao decidirem votar pela suspensão do mandato do deputado bolsonarista, André Fernandes, como é conhecido.

Confira:

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