No dia seguinte à reviravolta em relação à nova Executiva estadual do PDT, Cid Gomes protocolou recurso para reverter a decisão liminar que sustou os efeitos da eleição. O ato foi confirmado pela assessoria de imprensa do senador nesta terça-feira (17/10).
Na segunda (16), o diretório elegeu, com 48 votos, Cid para o comando do partido no Ceará, retirando o presidente nacional interino, André Figueiredo, da presidência no Estado. O mandato de Cid se encerraria em 31 de dezembro deste ano. Ao fim da reunião, uma liminar da juíza Maria de Fátima Bezerra Facundo, da 28° Vara Cível de Fortaleza, suspendeu as decisões tomadas na reunião.
Após a notícia, os dois dirigentes se pronunciaram, cada um defendendo o seu lado. Figueiredo comemorou a decisão e defendeu que o grupo do ex-governador é “maioria frágil”, com objetivos que vão além dos interesses exclusivos do partido.
Cid afirmou que a magistrada foi “induzida ao erro”, já que entendeu que ocorria uma convenção estadual, e não uma reunião do diretório, na ocasião. Segundo pedetistas presentes no encontro de segunda, a convenção só deve ocorrer em dezembro deste ano, a fim de eleger um novo mandato no diretório para os próximos anos.
À noite, o senador reuniu-se com aliados, como a irmã e deputada estadual Lia Gomes e o deputado federal Eduardo Bismarck para estudar o texto da liminar e preparar a contrapartida, que veio nesta terça-feira. Agora, o grupo aguarda uma nova decisão judicial sobre a Executiva.
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