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CGU diminui drasticamente operações de combate a corrupção durante o governo Lula

(Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O volume de operações especiais da Controladoria-Geral da União (CGU) de combate à corrupção despencou no governo Lula, passando de uma média de 66 operações por ano na gestão de Jair Bolsonaro (PL) para 37 em 2023 e 33 até outubro de 2024, registrou O Globo.

Esse é o menor patamar desde o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), quando a CGU participou de 32 operações especiais em parceria com outros órgãos como Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público, Tribunais de Contas e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O recorde de operações da Controladoria-Geral da União foi registrado em 2020, com 96 operações. Em 2021, foram 64.

Com a pandemia, o órgão de controle concentrou esforços no monitoramento de gastos emergenciais de enfrentamento à Covid.

A queda do número de operações especiais coincide com a reformulação interna da controladoria-geral, diz o jornal.

Em 2023, o governo Lula extinguiu a Secretaria de Combate à Corrupção, incorporando o trabalho da área às atividades da Secretaria Federal de Controle Interno.

Em janeiro, a Transparência Internacional publicou seu Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, destacando os retrocessos na luta do Brasil contra a corrupção.

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