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Cesta básica consome até 60% do salário mínimo

(Reprodução)

O preço do café, que vem encarecendo desde maio do ano passado, vai continuar subindo. O valor pode se elevar mais 25% nos supermercados, nos próximos dois meses, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Isso foi consequência das secas e das altas temperaturas, mas, também, a alta do dólar que fez o segmento exportar mais o produto.

O produto já é o mais caro da cesta básica, com alta de 37,4% em 2024 sobre o ano anterior, segundo a associação. A expectativa é de que o preço estabilize só depois da colheita da safra, que deve estar colhida em setembro próximo.

O aumento no preço da bebida foi mais forte do que o registrado em outros produtos no período, como leite (+18,4%), arroz (+15%) e óleo de soja (+26,6%), de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), citado pela Abic.

O custo da cesta básica subiu em janeiro deste ano em 13 das 17 capitais destacadas pelo DIEESE, com as maiores altas em Salvador (6,22%), Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). Em contrapartida, houve queda nos preços em Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). São Paulo teve a cesta mais cara do país, custando R$ 851,82, o que representa 60% do salário mínimo de R$ 1.518.

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