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Aprovação do governo desaba e Lula perde apoio entre mais pobres e eleitores do Nordeste


(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Uma pesquisa presencial e nacional realizada neste mês de janeiro, conforme reportagem do UOL, revela uma queda histórica na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de seu terceiro mandato. O levantamento apontou que a aprovação do governo perdeu cinco pontos percentuais desde dezembro, resultando em um saldo negativo inédito para o líder petista.

Os cinco pontos perdidos entre os que avaliavam positivamente o governo não migraram para os que consideram a gestão regular. Pelo contrário, eles engrossaram o índice de rejeição, disparando por completo a avaliação de rejeição. Isso gerou um saldo negativo de dez pontos, colocando Lula em uma situação de declínio: pela primeira vez desde sua posse em 2003, há mais brasileiros considerando seu governo ruim ou péssimo do que ótimo ou bom.

Nem mesmo no auge da crise do mensalão, em 2005, Lula havia enfrentado um cenário tão adverso. Naquele momento, sua popularidade negativa chegou a superar a positiva por três pontos, mas dentro da margem de erro. Agora, a diferença está consolidada fora desse intervalo, marcando um fato inédito nos dez anos de Lula no poder.

O dado mais alarmante da pesquisa é que a queda de popularidade foi expressiva entre os principais pilares do eleitorado de Lula:

Mais pobres;
Menos escolarizados;
Moradores do Nordeste.

Esses segmentos, conforme o TSE, que foram cruciais para sua vitória contra Jair Bolsonaro em 2022, apresentaram as maiores reduções na aprovação, expondo rachaduras na base mais fiel do presidente.

Um dos principais acontecimentos políticos recentes foi a repercussão da proposta de monitoramento de transações de baixo valor no Pix, anunciada pela Receita Federal. O movimento gerou forte rejeição nas redes sociais e foi amplificado por vídeos de figuras como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), cujo conteúdo viralizou a ponto de alcançar números superiores à população brasileira. A resposta tardia e confusa do governo intensificou o desgaste.

Lula ainda possui um índice de apoio um pouco superior ao de Dilma Rousseff em seu segundo mandato, mas a tendência é de declínio ainda maior em breve.

*Conexão Política

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