Uma das exigências feitas por Bolsonaro para se filiar ao PL e aceita pelo presidente Valdemar da Costa Neto é que o partido evite alianças com agremiações esquerdistas.
O prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves, deve não só deixar a presidência do Partido Liberal, mas também buscar uma nova agremiação após entrada do presidente Jair Bolsonaro e do deputado estadual André Fernandes na legenda.
A garantia foi dada pelo parlamentar, quando respondeu que estar agora no mesmo partido e que o prefeito não atrapalha a estratégia política bolsonarista para 2022.
Acilon é aliado politicamente ao PDT dos irmãos Cid e Ciro Gomes e ao PT, com o governo de Camilo Santana. Nas eleições de 2020, o prefeito conseguiu formar uma espécie de grupo político próprio quando foi reeleito,conseguiu eleger o filho, o deputado estadual Bruno Gonçalves, do PL, para a prefeitura de Aquiraz, e mais quatro prefeitos cearenses.
“Ele não vai atrapalhar em nada na nossa estratégia política porque Acilon Gonçalves não continua na presidência do PL no Ceará, isso é fato”, disse o deputado estadual André Fernandes, durante participação no Jogo Político, do O POVO.
Fernandes também adianta que não há decisão ainda sobre quem vai assumir a legenda no Estado, mas que a escolha do nome dele pode ser um caminho natural.
Durante a entrevista, Fernandes disse que o partido está de portas abertas a “todos os bolsonaristas, conservadores, pessoas de direita, que não compactuam com a esquerda, com o Lula (PT), governo Camilo Santana”. Segundo o deputado, os vereadores Carmelo Neto (Republicanos) e Inspetor Alberto (Pros) aguardam carta de anuência para formalizar a troca partidária.
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