O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo do sítio de Atibaia (SP) no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), votou por ampliar a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A nova pena sugerida por Gebran é de 17 anos, um mês e dez dias em regime fechado. Na primeira instância, a pena estipulada foi de 12 anos e 11 meses de prisão. Ao decidir pela ampliação da pena, o relator disse que, “infelizmente, a responsabilidade do ex-presidente Lula é bastante elevada”. “[Ele] ocupava o grau de máximo dirigente”, comentou.
Para ele, havia a expectativa de que o petista “se comportasse em conformidade com o direito” e “que coibisse ilicitudes”.
A 8ª Turma do TRF-4 está reunida hoje em Porto Alegre para julgar o caso do sítio, em que Lula foi condenado.
Além do relator do processo, participam da sessão os desembargadores Leandro Paulsen, revisor, e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente da Turma. Paulsen e Thompson Flores ainda irão votar.