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Governo mantém sigilo até na lista de passageiros de voo de Lula

 (Foto: RICARDO STUCKERT)

O governo federal impôs sigilo à lista de passageiros que acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um voo retornando de Santiago, no Chile, para o Brasil em 6 de agosto. Este evento suscitou questionamentos após uma escala breve na cidade de São Paulo, conforme reporta a Folha de S. Paulo. O itinerário presidencial inicial não previa tal parada, levando a especulações sobre possíveis motivos ocultos.

Segundo o periódico, a parada em São Paulo durou apenas dez minutos, levantando suspeitas já que a rota entre Santiago e Brasília não exigiria uma interrupção para reabastecimento. A escala destoa das operações habituais, que, em caso de necessidade, teriam um lapso aproximado de uma hora. A primeira-dama, Janja, encontrava-se em São Paulo neste período, mas nenhuma confirmação oficial foi dada sobre sua participação neste trecho do voo.

Durante sua campanha presidencial em 2022, Lula destacou a necessidade de maior transparência dentro do governo, prometendo revogar sigilos que teriam sido instituídos pelo governo anterior para proteger aliados. Em um discurso enfático, o então candidato sublinhou que tais sigilos deveriam ser abertos para o escrutínio do público, afirmando que “se é bom não precisa esconder”. Contudo, a prática de imposição de sigilos pelo atual governo tem gerado críticas, apontando uma continuidade na cultura de confidencialidade que ultrapassa gestões.

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