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Facções criminosas controlam até vacinação de crianças em Fortaleza

Os bairros com mais predominância no caso e dominados pelas facções são; Vila Velha, Messejana, Bom Jardim, Praia do Futuro e Barra do Ceará.

“Não tem condição, a gente não pode ‘passar’ até o posto. Até pra gente se pesar e renovar o Bolsa Família é difícil. Quando precisa, as agentes de saúde vêm. Faz é anos, já”, relatam, por exemplo, moradores do bairro Vila Velha, em Fortaleza. Uma das moradoras entrevistadas, cujas 4 netas estavam com a imunização atrasada, a atualização do cartão de vacinação das meninas ocorreu apenas durante busca ativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A ação de Monitoramento Vacinal Rápido de Cobertura (MRC) deve alcançar quase 6 mil crianças de 0 a 4 anos, em todas as regiões da cidade. Os moradores relatam ainda que a interferência dos conflitos entre facções no acesso à saúde é pra todo mundo ver, claramente, o domínio das facções. “Nós não temos posto aqui, o que tem é lá ‘do outro lado’. Pra gente, fica mais difícil, né?”, diz uma das mães, com as reservas de quem “respeita” o funcionamento do território onde vivem.

Para especialistas ouvidos pela Revista Ceará, as medidas de segurança impostas, até o momento, pelo Governo do Ceará, são insuficientes para combater as quatro facções que dominam o crime organizado no Ceará: a paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), a fluminense Comando Vermelho (CV), a cearense Guardiões do Estado (GDE) e a amazonense Família do Norte (FDN).

*Informações com a Revista Ceará

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